sábado, 29 de setembro de 2012

A Língua Portuguesa em Timor: de que forma deve o ensino de português adaptar-se às diferentes realidades nacionais?


Hanna J. Batoréo

“Da parte de Portugal, ensinar a língua portuguesa, no contexto acima traçado, exige a adoção de uma atitude prática e simultaneamente técnica:

- A disponibilização de professores adequadamente preparados e treinados a nível de português língua não materna, cientes dos desafios e das diferenças que o ensino-aprendizagem da L1 e L2 trazem tanto aos alunos como aos professores;
- Bom conhecimento da complexidade da situação cultural timorense pelos professores disponibilizados;
- Bom conhecimento da complexidade da situação linguística e sociolinguística timorense com foco específico para a necessidade de conhecimento, pelo menos passivo, de tétum e/ou outra(s) língua(s) local(is);
- Bom conhecimento da identidade linguística e da identidade nacional timorense;
- A elaboração de materiais específicos propositadamente preparados para o efeito e para diferentes níveis do ensino, enquadrados na realidade cultural e linguística timorense;
- A organização e formação dos quadros locais com base nos recursos específicos existentes, devidamente preparados do ponto de vista linguístico e didático.

Tal como acontece já noutros países da CPLP, nos projetos levados a cabo por exemplo em Cabo Verde (onde existem propostas de alfabetização em crioulo cabo-verdiano) precisa-se de uma política específica e coordenada, cientificamente bem documentada e elaborada, que pode passar, por exemplo, por um período de alfabetização prévia numa das línguas locais ou na língua veicular.”

O texto completo, para ler ou descarregar, aqui:


Bookmark and Share

Sem comentários: