sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O Ensino de Língua Portuguesa em Timor-Leste: Variedades e Dificuldades

Davi B. Albuquerque

«A língua portuguesa em Timor Leste foi instituída língua oficial na constituição de 2002. As dificuldades de ensino, porém, permanecem até hoje por diversos fatores. No presente artigo analisar-se-á o contexto histórico da língua portuguesa em Timor Leste, juntamente com a situação linguística atual do português e do ensino, procurando identificar as variantes da língua portuguesa faladas em Timor Leste, além de mostrar algumas dificuldades no seu ensino e os fatores que as causam.»

«O artigo baseia-se na experiência de ensino na UNTL (Universidade Nacional Timor Lorosa'e) que tive durante os anos de 2008 e 2009. Além da discussão sobre a sala de aula e o ensino de língua portuguesa, abordo temas problemáticos sobre a repercussão política e os impactos socioculturais da atuação das diversas instituições de auxílio internacional em Timor Leste. Ainda, analiso algumas questões sobre as variedades da língua portuguesa faladas pelo mundo, enfatizando a variedade do Português de Timor Leste.»

Um artigo gentilmente enviado para publicação no nosso blogue por Davi Borges de Albuquerque, linguista da Universidade de Brasília (UnB). Fica aqui também a ligação para o seu blogue sobre linguística de Timor-Leste, que se chama “East Timor Linguistics: State of the Art”.

Para descarregar o artigo completo, cliquem na miniatura.




Bookmark and Share

domingo, 28 de novembro de 2010

“Muitas línguas, um só povo” – 1º Encontro sobre as Línguas de Timor-Leste

Soraia Lourenço

Foi com agrado que recebi a notícia do 1º Encontro sobre as línguas de Timor-Leste – “Muitas línguas, um só povo”, realizado nos dias 5 e 6 de Agosto de 2010.

Sendo o património linguístico de Timor-Leste uma das suas principais riquezas, deve ser preservado e estimulado. Cada língua falada em Timor-Leste reflecte aspectos culturais e identitários daqueles que a falam e ocupa um espaço próprio na sociedade timorense. Neste encontro sobre as línguas de Timor-Leste, debateram-se questões importantes, chegando-se a uma série de resoluções finais, que, a concretizarem-se, mostrarão que todos saíram já vencedores, a começar pelas línguas.

Clicando na miniatura abaixo, poderão descarregar a Alocução de Sua Excelência o Primeiro Ministro de Timor-Leste e a Declaração Final da Conferência.




Bookmark and Share

Comunicações para o III Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa - Macau

Ana Sofia Deus

Amigos, venho anunciar-vos que se realizará em Macau, entre 30 de Agosto e 2 de Setembro de 2011, o III SIMELP (Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa). Poderão verificar todos os simpósios na ligação em anexo. Todavia, devo chamar-vos a atenção para o Simpósio n.º 37, que coordeno, o qual se intitula "A Língua Portuguesa em Timor-Leste". Seria muito gratificante termos um simpósio muito concorrido, com muitas comunicações a chegarem de colegas que trabalham em e sobre Timor-Leste!

Apelo a todos para que participem e divulguem!!

"O SIMELP tem como concepção básica a ideia de congregar estudiosos de todo o mundo – no que diz respeito à divulgação, ao ensino e à pesquisa – em simpósios constituídos como espaços de discussão sobre a língua portuguesa nas áreas da língua, linguística, literatura e cultura. Pretende-se que esse evento seja democrático de forma a criar um ambiente propício para trocas entre experientes pesquisadores, estudantes e profissionais de diferentes áreas que têm a língua portuguesa como preocupação. Inclusão é a palavra-chave. A primeira edição ocorreu em 2008 na USP, Brasil. A segunda, em 2009, teve lugar na Universidade de Évora, Portugal."

III SIMELP – Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa


Bookmark and Share

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

TIMOR - UM PAÍS POR CUMPRIR (Grande Reportagem SIC 29/08/2010)

Nuno Almeida

Uma reportagem sobre o estado actual de Timor-Leste. Apresenta uma visão sobre os planos social, económico, político e linguístico, colhendo opiniões de várias pessoas ligadas ao processo de desenvolvimento de Timor. Claro que a perspectiva oferecida é portuguesa e, no que à esfera linguística diz respeito, ilustra bem as dificuldades com que se deparam os agentes lusos: desconhecimento do terreno e dificuldade em falar de uma estratégia própria.

É visível o desconhecimento do terreno linguístico, mas o jornalista não se acanha: “Na verdade, o tétum ainda não é bem uma língua, é mais um dialecto em formação que absorve muitas palavras do português e do bahasa indonésio”, o que vem explicar o facto de que, “em Timor, não há duas pessoas a falar tétum da mesma maneira”.

Escusando-me a comentar de modo sério a óbvia barbaridade das anteriores afirmações do ponto de vista linguístico, noto agora que Timor-Leste não tem duas línguas oficiais: tem uma língua oficial – o português – e um dialecto oficial – o tétum.

E que dizer das palavras do coordenador do PCLP: “efectivamente há um interesse de querer de algum modo fazer com que o português não se desenvolva. Isso nota-se perfeitamente: há ‘n’ jornais, por exemplo, no caso da comunicação social, que de algum modo têm financiamento de outros países, o que obviamente não ajuda nada”.

Torna-se claro que a dificuldade em apresentar uma estratégia própria se deve, mais do que certamente, ao tempo inevitavelmente gasto na investigação das estratégias dos que tentam minar a consolidação da língua portuguesa em Timor-Leste. Ainda por cima num terreno complexo como é o vasto mundo da comunicação social neste país. Nunca se pensou que houvesse ‘n’ jornais a serem financiados pelos inimigos da língua portuguesa – acreditava-se que pudessem ser apenas dois ou três mais direccionados para a comunidade anglófona. Realmente, com tanta circulação de jornais em inglês, qualquer timorense pode olhar para o lado e, mesmo sem querer, começar a falar inglês (pior, pode esquecer o português)! Não queremos (nós, os portugueses) que os timorenses saibam falar inglês – não é língua oficial.

Vejam a reportagem completa aqui.




Bookmark and Share

terça-feira, 27 de julho de 2010

Hau mós koalia portugés – filme

Nuno Almeida

Foi pedido a vários formandos de cursos de português que produzissem oralmente a frase “Eu também falo português” na sua língua materna. Para além das línguas maternas, pedi a dois deles que dissessem a mesma frase em português e indonésio. Às gravações obtidas e a algumas imagens de Timor-Leste, adicionei uma música de fundo que sugere a presença de um ambiente natural pouco transformado. O resultado é um rudimentar filme que nos dá uma pequena ideia da riqueza linguística que podemos encontrar em Timor-Leste, ao mesmo tempo que a frase repetidamente traduzida, tendo em conta a presença da língua portuguesa neste bonito país, transporta uma elevada carga simbólica.

As línguas utilizadas são (segundo informação dos formandos): português, galolen, mambae, indonésio, makasae, tétum, tokodede, baikeno, sa’ani, bunak, fataluku, tétum terik e waimoa. O mambae e o makasae aparecem várias vezes e a ortografia é da minha responsabilidade – com base na ortografia do tétum e com algumas mais que prováveis incorrecções. Parece-me haver em alguns casos influência do tétum nas produções dos falantes.

Não se trata de um trabalho de cariz científico e, por isso, não tem a pretensão de cobrir todo o património linguístico de Timor. Foi realizado apenas com o objectivo de criar um ambiente ilustrativo da riqueza linguística de Timor-Leste (especialmente para quem nunca visitou o território) e foi usado por mim num momento prévio à apresentação de um trabalho de investigação para a obtenção do grau de mestre, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em Abril de 2009.





Bookmark and Share

sábado, 10 de julho de 2010

Contributos da Receita Culinária para a Didáctica do Português Língua Estrangeira

Biram Djiguène Dieng

«O objectivo principal deste trabalho é indagar sobre o potencial da Receita Culinária em termos didácticos com vista a comprovar a pertinência do seu aproveitamento na aula de PLE. […] Este potencial relacionado com os ingredientes didácticos por ela encerrados é reforçado pelas competências comunicativas cuja revisitação foi essencialmente apoiada no QECRL, possibilitando a demonstração posterior das suas capacidades […]. A activação destas competências comunicativas e interculturais nos aprendentes é imprescindível para o ensino-aprendizagem do PLE e é a sua contemplação pela RC que fundamenta a pertinência do seu aproveitamento didáctico.»

Um trabalho apresentado em 2009 à Faculdade de Letras da Universidade do Porto para a obtenção do grau de Mestre em Ensino do Português Língua Segunda / Língua Estrangeira. Para além da fundamentação teórica, que nos permite perceber a amplitude do contributo que este tipo de texto pode dar ao ensino de PL2/PLE, através das suas potencialidades didácticas, são-nos oferecidas várias propostas didácticas (já experimentadas) que podemos usar ou adaptar. Muito interessante para quem habitualmente usa as receitas culinárias nas suas aulas.

Descarreguem o texto completo (em pdf) aqui em baixo.




Bookmark and Share

Michael Leach: FALAR PORTUGUÊS – CHINA E TIMOR-LESTE

Fátima Marques

«Certamente, os meios de comunicação australianos parecem pensar que Timor-Leste está comprometido, numa bizarra e arcaica lealdade, à língua portuguesa – uma língua moribunda de colonialistas indiferentes, uma espécie de Latim ramificado, transpirando os seus últimos dias debaixo de palmeiras – o que é ritualmente denunciado, como se a adopção do português, por si só, fosse suficiente para demonstrar a loucura do primeiro governo de Timor-Leste. O mesmo realismo insípido destitui o português como se fosse uma espécie de sentença de morte económica. Todavia, esta apreciação racionalista parece não ter em conta os desenvolvimentos significativos na região. Se as sumidades dos media australianos estão certas, então porque estão, actualmente, a rebentar pelas costuras as escolas de língua portuguesa em Macau, com largos milhares de estudantes chineses? […]»

Numa altura em que se volta a assistir ao relançamento do debate sobre o papel da língua portuguesa em Timor-Leste como factor de construção de uma identidade nacional, deixo aqui um texto pertinente, escrito por Michael Leach, investigador na Deakin University (Austrália), artigo publicado no Arena Magazine, na edição de Dezembro/Janeiro 2007-08 (traduzido para português). O autor apresenta alguns pontos de vista que retomam a discussão em torno da língua portuguesa em Timor-Leste e da aprendizagem da mesma em países com economias emergentes, à luz de outros aspectos estratégicos: o económico, o social, o político.

Para descarregar o artigo completo, cliquem na miniatura.




Bookmark and Share

domingo, 27 de junho de 2010

Timor e a Língua Portuguesa no seu Projecto Educativo

Mariette Bolina

«O texto que preparei para a nossa “conversa”, apesar de ter por base uma vasta recolha de informação documental, é, sobretudo, o fruto de uma gratificante experiência profissional e pessoal, como coordenadora, e também, como docente, num Curso de Formação de Professores de Português, na UNTL, Universidade Nacional de Timor-Leste, em Díli.»

Este texto, que foi publicado na Revista Lusófona de Educação, 6, pp. 179 – 193, e que serviu de base a uma comunicação apresentada em conferência realizada na Escola Superior de Educação da Universidade do Algarve, a 5 de Abril de 2005, centra-se no enquadramento da língua portuguesa no projecto educativo em Timor-Leste, fornecendo uma perspectiva sobre o contexto educativo e seus antecedentes neste país ao mesmo tempo que destaca algumas iniciativas promotoras de uma maior qualidade do ensino em geral, incluindo-se neste, mais especificamente, o ensino/aprendizagem da língua portuguesa. Para além do objecto central, são incluídas também algumas notas sobre a geografia, a história, a religião e a sociedade timorenses.

É interessante, através da leitura do artigo, acedendo ao panorama educativo existente há cinco anos, cujo desenvolvimento se encontrava “num estado de grande fragilidade organizacional, científica e pedagógica”, verificar que este texto continua, em larga medida, actual.

Descarreguem o artigo clicando sobre a minatura.




Bookmark and Share

Os especialistas e a tarefa do ensino da língua em Timor-Leste

«Tradução de uma entrevista feita à Direcção do Instituto Nacional de Linguística da Universidade Nacional de Timor Lorosa’e pelo jornal timorense STL, sobre as perspectivas de desenvolvimento das línguas de Timor, no âmbito das celebrações do quarto aniversário do Referendo em Timor-Leste (30 de Agosto de 2003). O original foi publicado em tétum no referido jornal e esta tradução para português de João Paulo T. Esperança (docente da Fundação das Universidades Portuguesas na UNTL) foi publicada no Várzea de Letras (jornal literário do Departamento de Língua Portuguesa da UNTL), edição especial dupla nº 9/10 de Outubro/Novembro de 2004.»

Uma leitura útil para reflectir sobre a problemática do ensino das línguas em Timor-Leste e perceber como era/é perspectivada pelo organismo máximo responsável por tal tarefa, incluindo-se aqui também a eventual situação de concorrência linguística existente no país.

A entrevista completa é aqui disponibilizada para download.




Bookmark and Share

sábado, 29 de maio de 2010

Lendas e outras histórias de Timor (Baucau)

Maria Cristiana Casimiro

“Passaram quase 8 anos desde que pensei iniciar um trabalho como este, nas aulas de Português, com os formandos de todos os subdistritos de Baucau.
O 8 é considerado um número muito auspicioso, pelos menos na sociedade de Ataúro, e penso que parte destes significados de números seja comum a quase toda a sociedade timorense.
O 8 significa 4 x 2, dois algarismos que, por si sós, já têm um significado muito positivo em Ataúro: o 2, que aponta para a constituição dualista da sociedade de Ataúro; e o 4, que significa a perfeição, felicidade, harmonia e estabilidade desta mesma sociedade dualista; refere-se aos 4 prumos angulares da casa que simbolizam a sociedade descrita.
Sendo 4 vezes 2, o 8 transmite a ideia de solidariedade entre os componentes da sociedade dualista ataúro.
A um nível mais abrangente, que este 8 continue a significar a ligação, a solidariedade e esse amor que continua a existir entre as comunidades dos nossos dois países, Timor-Leste e Portugal.

E porque sinto muitas saudades dos 3 anos que aí passei, e porque me sinto sempre em dívida para com as pessoas que aí conheci e com quem trabalhei, nas aulas, e na recolha destas lendas, sirva esta ‘publicação’ para, de certa forma, me ‘encontrar’ de novo com todos estes professores de Baucau. Juntos planeámos muito, conversámos muito (e em Português), questionámos e analisámos muitos textos, debatemos opiniões, e falámos do futuro; Também abrimos pelo menos 3 bibliotecas: em Quelicai, em Baguia e em Laga.

Uma nota triste, é que o Professor Mário de Fátima Lopes, a quem atribuí a nota de 20 no exame final em Junho de 2003, já não está entre nós. Era o director da escola pré-secundária de Laga, e um óptimo professor e educador. Neste conjunto de textos, saliento um dele, com o título ‘O Papel da Língua Portuguesa em Timor Leste’.
Também o Professor catequista de Bercoli, senhor Domingos Salvador Belo, e que escreveu o belíssimo texto ‘Natal de 2002’, eu sei que já se foi também. Pelo menos desses dois eu tive notícia, mas receio que outros que me ajudaram, também já não poderão ler isto. Resta-me o consolo de pensar que o livro, publicado há 3 anos, possa de alguma forma ter chegado até eles, mostrando que eu cumpri a promessa que lhes fiz, a de um dia publicar estes textos que todos organizámos.
Até sempre, queridos formandos / colegas / amigos, de todo o distrito de Baucau!...
Maria Cristiana”

Um valioso conjunto de textos, já publicados em Junho de 2007 pela Fundação Mariana Seixas e agora disponibilizados pela autora da recolha, Maria Cristiana, a quem muito agradecemos.
Para o blogue, criámos uma nova 'edição'. Descarreguem aqui a ‘nossa edição’ completa em pdf.

Com limites de página (15 MB)


Sem limites de página (1 MB)



Bookmark and Share

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Quadro de Referência para o Ensino do Português como Língua Estrangeira (QuaREPE)

Miguel Lopes

Enquanto se aguarda pela saída do prelo do Quadro de Referência para o Ensino do Português em Timor-Leste, recomenda-se vivamente a leitura do QuaREPE. Trata-se de um documento legal - destinado a todos os professores de Português como língua não materna - particularmente interessante no que toca a competências comunicativas e a descritores de níveis de proficiência.

Descarregue o texto aqui.




Bookmark and Share

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Ataque à Língua Portuguesa em Timor-Leste: Verdade ou Puro Alarmismo?

Nuno Almeida

Nas últimas semanas voltou a polémica em torno de um suposto ataque contra a língua portuguesa em Timor-Leste. O protagonismo de tal ataque é atribuído a Kirsty Sword-Gusmão, Embaixadora de Boa Vontade para os Assuntos da Educação e responsável pela equipa do Conselho Nacional da Educação que tem trabalhado em torno da definição de uma política linguística para a educação, defendendo uma “Educação com Base na Língua Materna”.

Pelo que se percebe, há duas opiniões bem distintas: de um lado estão aqueles que vêem na defesa das línguas maternas e valorização do tétum um ataque disfarçado à presença da língua portuguesa aqui em Timor, chegando a supor que se adivinha a substituição do português pelo inglês; do outro lado estão os que consideram não haver qualquer ataque à língua portuguesa na agenda do CNE e que tais suposições são fruto de afirmações não fundamentadas, erros e imprecisões.

Compilei alguns textos que considero serem esclarecedores sobre o desenvolvimento da referida polémica. Para além de notícias e posts, incluo também alguns comentários da blogosfera identificados e escritos num registo compatível com este nosso blogue. Assim, porque este é um assunto que nos toca enquanto professores de língua portuguesa em Timor-Leste, podem descarregar o documento abaixo e ficar com uma perspectiva geral.




Bookmark and Share

terça-feira, 18 de maio de 2010

Timor-Leste no catálogo da LIDEL para 2010 / 2011

No catálogo da LIDEL para 2010 e 2011, no âmbito do Português Língua Estrangeira, Português Língua Segunda e Português Língua Não Materna, podemos encontrar algumas publicações direccionadas para Timor-Leste.
Entre estudos, manuais, gramáticas e outros, as opções não são muitas. No entanto, é bom verificar que vão crescendo em número de ano para ano.

O que abaixo disponibilizamos para download é uma selecção das páginas do referido catálogo onde aparecem obras referentes a Timor-Leste. Para descarregarem o catálogo completo, sigam este link.

Dêem uma vista de olhos porque, além de algumas publicações já nossas conhecidas, há algumas novidades.




Bookmark and Share

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Língua, nome e identidade numa situação de plurilinguismo concorrencial: o caso de Timor-Leste

Rui Graça Feijó

“Este ensaio debate as relações entre língua, nome e identidade no contexto plurilinguístico de Timor-Leste. Mais concretamente, aborda a questão da relação entre o nome próprio e o nome de família como uma das singularidades do sistema linguístico timorense. Através dos nomes e das práticas de nomeação em Timor-Leste e da forma como se constroem e se articulam com outros fenómenos coevos, pretendo chegar à discussão dos níveis de identidade cultural e das bases sobre as quais assenta o próprio sentimento de identidade nacional timorense.”

Texto preparado para o simpósio internacional Nomes e Pessoas: Género, Classe e Etnicidade na Complexidade Identitária realizado no ICS(2006). [In etnográfica, Maio de 2008, 12 (1): 143 – 172]

Texto completo aqui:




Bookmark and Share

terça-feira, 4 de maio de 2010

O ensino e a aprendizagem do português, hoje, em Timor-Leste

"Páginas de Português" é um programa de José Manuel Matias e José Mário Costa, transmitido pela Antena 2 da RDP, produzido pelo Ciberdúvidas da Língua Portuguesa e realizado pela Universidade Aberta de Lisboa. No dia 13 de Dezembro de 2009, este programa foi dedicado ao tema "Abordagem à Aventura da Divulgação e Aprendizagem da Língua Portuguesa em Timor-Leste".

Com a participação de Ágio Pereira, Secretário de Estado do Conselho de Ministros de Timor-Leste, de António José Borges, professor de português com experiência em Timor, de Hanna Batoréo, investigadora da Universidade Aberta de Lisboa, e de Lúcia Vidal Soares, este programa aborda diversas questões:

- A língua portuguesa no ensino;
- O papel da Cooperação Portuguesa;
- A relação das novas gerações com a língua portuguesa;
- O papel da língua portuguesa face ao espaço do tétum e do inglês;
- Medidas para a (re)introdução da língua portuguesa;
- O interesse da população pela língua portuguesa;
- Os professores timorenses e a língua portuguesa;
- A abordagem a adoptar no ensino da língua portuguesa;
- A língua portuguesa no contexto plurilingue em Timor-Leste.

Não deixem de ouvir este programa, que nos foi facultado por Cláudia Taveira, a quem agradecemos. Devido a condicionalismos técnicos, o programa foi dividido em cinco partes:

Introdução


Parte 1 (Ágio Pereira)


Parte 2 (António José Borges)


Parte 3 (Hanna Batoréo)


Parte 4 (Lúcia Vidal Soares)



Bookmark and Share

domingo, 2 de maio de 2010

Estamos no Facebook

Estamos no Facebook. Assim, quem quiser partilhar fotos relacionadas com a sua actividade de ensino da língua portuguesa em Timor-Leste (presente ou passada), basta enviar as fotos para o nosso email ou, caso já as tenham publicado no Facebook, identifiquem o amigo "Professores Português Timor-Leste" e elas aparecerão também no nosso perfil.

Professores Português Timor-Leste

Cria o teu cartão de visita

sábado, 1 de maio de 2010

Língua Portuguesa em Timor-Leste: o desenvolvimento da língua na perspectiva da Administração

Nuno Almeida

"Com o processo de descentralização administrativa em marcha, em Timor-Leste, os governantes começam a pensar em aliar a este processo uma estratégia de desenvolvimento da língua portuguesa. É crucial a definição de tal estratégia, contudo, para se falar de “Estratégia de Desenvolvimento da Língua Portuguesa na Perspectiva da Descentralização (Governativa / Administrativa)” será essencial, em momento anterior, perceber e valorizar a ligação entre a Administração e o desenvolvimento da língua. Uma vez percebida a potencialidade do sector da Administração Pública para a difusão da língua portuguesa pelo território timorense, qualquer estratégia será então delineada de modo mais consciente, logo, terá mais hipóteses de alcançar melhores resultados.

A realidade dos últimos anos mostra-nos que a Administração não tem sido verdadeiramente assumida como um motor da dinâmica de reintrodução da língua portuguesa em Timor-Leste. Para que se perceba esta afirmação, compare-se o relevo que tem sido dado à questão da língua no sector educativo com o que se tem passado no sector administrativo (em termos de cursos de formação de língua portuguesa, por exemplo). [...]"

Algumas linhas de reflexão que nos dão a perspectiva de um professor que, no último ano, ensinou língua portuguesa a funcionários da Administração Pública, em Timor-Leste.

O artigo completo está disponível para descarregar aqui em baixo.




Bookmark and Share

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Paladino do Português como Língua Universal

O Professor Malaca Casteleiro apresenta o seu ponto de vista sobre as vantagens do Acordo Ortográfico numa entrevista concedida à Revista Macau. Apesar de ser já um texto antigo, não deixem de conhecer a perspectiva de um dos principais defensores do novo Acordo.

Entrevista aqui.

Transfer e Interlíngua

Ana Azevedo Caetano

Um texto sobre transfer e interlíngua na aprendizagem da língua portuguesa em Timor-Leste.

Pretende-se reflectir sobre o tipo de transfer que acontece na interlíngua dos aprendentes de português que são falantes de tétum, defendendo-se que, apesar de existir um transfer positivo, devido a alguns aspectos de proximidade entre o tétum e o português, este processo de transferência de conhecimentos linguísticos anteriores também é, em alguns casos, negativo.

São também apresentados alguns erros paradigmáticos na produção escrita, no desenvolvimento da interlíngua, na aprendizagem do português em Timor-Leste.

Podem descarregar o texto completo clicando sobre a miniatura abaixo.




Bookmark and Share

domingo, 25 de abril de 2010

Português em Timor-Leste: uma experiência de ensino de segunda língua

Rodrigo Silva dos Santos

“O presente trabalho foi idealizado a partir de discussões sobre os parâmetros comunicativos de ensino e da compreensão dos avanços e descobertas das teorias de aquisição e aprendizagem de línguas, considerando a experiência de ensino de português como segunda língua para alunos iniciantes em Timor-Leste, no ano de 2004. Essa pesquisa tem como objetivo apontar os procedimentos de melhor aproveitamento e levantar questões sobre os papéis exercidos pelo professor durante o processo de ensino/aprendizagem na sala-de-aula através da análise dos relatórios sistematizados metodologicamente, com base nos diários das aulas ministradas em Timor-Leste. Para desenvolver tal estudo, considerou-se a importância da interação na criação da afetividade, ferramenta facilitadora do processo de aprendizagem, o professor, responsável pela criação da interação e do ambiente propício ao ensino, e a música, por ser o ponto-de-partida das aulas analisadas e por seu caráter estimulante e
motivador.”

Descarreguem o artigo completo aqui em baixo.




Bookmark and Share

Aprendizagem de Língua Estrangeira e Identidade Sociocultural: Conflitos e Transformações do Aprendiz

Adriana Contin

“Este estudo tem por base o caso de dois alunos estrangeiros, aprendizes de português no Brasil. Tem como principal objetivo abordar as questões relativas ao uso, ensino e aprendizagem de línguas e as manifestações de conflitos e transformações das identidades autônoma e heterônima, sociais e culturais dos aprendizes em contexto formal de aprendizagem de línguas e seus efeitos no resultado final da aprendizagem. A análise mostra que aquele mais ligado à sua identidade autônoma apresentou limitações em seu desenvolvimento linguístico comunicativo; e o que se mostrou mais distanciado dela teve mais oportunidades para adquirir as competências linguísticas necessárias na língua-alvo. Este estudo visa contribuir para campo de investigações sobre os diversos cenários de ensino e aprendizagem de línguas e fomentar o debate sobre as questões que envolvem a cultura e identidade.”

Um artigo que descreve o percurso de aprendizagem da língua portuguesa (PLE) no Brasil de dois aprendentes, tentando analisar de que modo as questões de identidade cultural e social, as referências históricas culturais e linguísticas influenciam o resultado da aprendizagem. Um dos observados é timorense, o que faz com que a leitura deste artigo possa, de facto, acrescentar algo ao nosso entendimento do processo de ensino-aprendizagem da LP em Timor-Leste.

O texto completo pode ser descarregado clicando na miniatura abaixo.




Bookmark and Share

quarta-feira, 21 de abril de 2010

A Língua Portuguesa em África e em Timor

Ana Caetano

Um texto que compara a situação da língua portuguesa em Timor-Leste com o que acontece nos diversos países africanos onde ela também é Língua Oficial, sendo levantada a hipótese de haver uma aproximação do caso LP em Timor-Leste ao caso LP em Cabo Verde. Tal comparação é feita sobretudo em três vertentes: contacto de LP com outras línguas, o papel atribuído à LP pelos falantes e contexto de aprendizagem de LP. São também colocadas algumas questões pertinentes no que se refere à abordagem da situação da língua portuguesa em Timor-Leste.

O texto completo está disponível para descarregar aqui em baixo.




Bookmark and Share

domingo, 18 de abril de 2010

Maria Madeira - Arte Moris

Carlos Severino

Foi inaugurada na sexta-feira passada, na Casa Europa, uma exposição de Maria Madeira, pintora timorense, que está há vários anos na Austrália. Ela regressou no ano passado com a finalidade de colaborar com a Secretaria de Estado da Cultura e com o Ministério da Educação.
Fez vários workshops na Arte Moris, nos últimos anos, cultivando diferentes técnicas de pintura, mais justas à cultura timorense, como a pintura com masca.

No ano passado, fiz uma visita guiada com os meus professores à Arte Moris, o que ajudou a perceber como funcionam, o que fazem e, principalmente, a desmontar a imagem exterior com que são catalogados.

Assim, deixo aqui o guião da visita e a ligação do sítio da Arte Moris.
Será um material mais fácil de utilizar nos distritos de Díli e de Baucau.




Bookmark and Share

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Plano de Acção de Brasília para a Promoção, a Difusão e a Projecção da Língua Portuguesa

A VI Reunião Extraordinária do Conselho de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), realizada no passado dia 31 de Março, em Brasília, aprovou um plano de açcão para a promoção, a difusão e a projecção da língua portuguesa, saído da Conferência Internacional sobre a Língua Portuguesa no Sistema Mundial, que decorreu em Brasília, de 25 a 30 de Março último.

Neste documento estão definidas linhas de actuação a vários níveis:

• Estratégias de implantação da língua portuguesa nas organizações internacionais
• Estratégias de promoção e difusão do ensino da língua portuguesa
- Ensino da língua portuguesa no espaço da CPLP
- Fortalecimento do ensino de português como língua estrangeira (PLE)
- Instrumentos
• Estado de desenvolvimento do Acordo Ortográfico
• Difusão pública da língua portuguesa
• Importância da língua portuguesa nas diásporas
• Participação da sociedade civil

Para conhecer na íntegra o plano aprovado pelos representantes dos oito países membros da CPLP, basta clicar na miniatura abaixo.




Bookmark and Share

sábado, 10 de abril de 2010

Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas - Aprendizagem, Ensino, Avaliação

Nuno Almeida

“O Quadro Europeu Comum de Referência (QECR) fornece uma base comum para a elaboração de programas de línguas, linhas de orientação curriculares, exames, manuais, etc., na Europa. Descreve exaustivamente aquilo que os aprendentes de uma língua têm de aprender para serem capazes de comunicar nessa língua e quais os conhecimentos e capacidades que têm de desenvolver para serem eficazes na sua actuação. A descrição abrange também o contexto cultural dessa mesma língua. O QECR define, ainda, os níveis de proficiência que permitem medir os progressos dos aprendentes em todas as etapas da aprendizagem e ao longo da vida. […] Fornece aos que tutelam a Educação, aos autores de programas, aos professores, aos formadores de docentes, aos organismos de certificação, etc., os meios para reflectirem sobre a sua prática actual, com vista a contextualizarem e a coordenarem os seus esforços e a assegurarem que estes respondam às necessidades reais dos aprendentes pelos quais são responsáveis.”

“De acordo com estes princípios fundamentais, o Conselho encorajará todas as pessoas implicadas na organização da aprendizagem das línguas a basearem o seu trabalho nas necessidades, motivações, características e recursos dos aprendentes, significando isto ser capaz de responder a questões como:

• O que é que os aprendentes precisam de fazer com a língua?
• O que é que eles precisam de aprender para serem capazes de usar a língua para esses fins?
• O que é que os leva a aprender?
• Que espécie de pessoas são (idade, sexo, meio social e nível de educação, etc.)?
• Que saberes, capacidades e experiência possuem os professores?
• Que acesso têm a manuais, obras de referência (dicionários, gramáticas, etc.), suportes audiovisuais e informáticos?
• Quanto tempo podem (querem ou são capazes de) dedicar à aprendizagem de uma língua?

A partir desta análise da situação de ensino/aprendizagem, considera-se extremamente importante definir de forma clara e explícita os objectivos mais válidos e mais realistas em função das necessidades dos aprendentes, do ponto de vista das suas características e dos seus recursos.”
__________________________________________________________

Apesar de o QECR ter sido elaborado pelo Conselho da Europa, no âmbito do Projecto “Políticas Linguísticas para uma Europa Multilingue e Multicultural”, quando exploramos este valioso recurso, percebemos de imediato que, também em Timor-Leste, pode ser muito útil para complementar a nossa actuação enquanto professores de língua não materna.

A obra completa está disponível para download aqui em baixo (formato pdf).




Bookmark and Share

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Portal da Língua Portuguesa

"O Portal da Língua Portuguesa é um repositório organizado de recursos linguísticos. Pretende ser orientado tanto para o público em geral como para a comunidade científica, servindo de apoio a quem trabalha com a língua portuguesa e a todos os que têm interesse ou dúvidas sobre o seu funcionamento". É da responsabilidade do Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC) e é financiado pelo Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD) e Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).

Para quem ainda não conhece, fica aqui em baixo o link. Adicionem este sítio aos favoritos pois, além de permitir a consulta de vários dicionários e do Vocabulário Ortográfico do Português (para apoiar a aplicação do novo Acordo Ortográfico), também disponibiliza alguns jogos e passatempos. Para além disto, podemos usar um motor de busca que nos permite listar palavras que comecem, contenham ou terminem com determinada sequência de letras. Muito útil.

Portal da Língua Portuguesa

quarta-feira, 24 de março de 2010

O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa em Timor-Leste

Nuno Almeida

Ainda sobre o Acordo Ortográfico: foi no dia 30 de Março do passado ano que o Parlamento Nacional de Timor-Leste aprovou, para adesão, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em 1990. Coloco aqui, caso queiram descarregar, a edição em pdf do Jornal da República, Série I, nº 17, de 6 de Maio de 2009, onde foram publicadas três resoluções do PN relacionadas com o Acordo Ortográfico:

• Resolução do Parlamento Nacional nº 14/2009, de 6 de Maio
“Aprova, para Adesão, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa entre os Estados Membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa”.
Esta resolução prevê a continuação do uso do hífen na grafia oficial do nome “Timor-Leste” (que passa a ser uma excepção). Também inclui, em anexo, o texto integral do Acordo Ortográfico.

• Resolução do Parlamento Nacional nº 18/2009, de 6 de Maio de 2009
“Aprova, para Adesão, o Segundo Protocolo Modificativo ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa entre os Estados Membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa”.
É este Segundo Protocolo Modificativo, assinado em São Tomé, em Julho de 2004, que prevê a adesão da República Democrática de Timor-Leste.

• Resolução do Parlamento Nacional nº 19/2009, de 6 de Maio de 2009
“Aprova, para Adesão, o Protocolo Modificativo ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa entre os Estados Membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa”.

Já sabemos que está aprovado em Timor-Leste. Falta saber para quando se prevê o início da sua aplicação.

Para descarregar, cliquem na miniatura.




Bookmark and Share

quarta-feira, 17 de março de 2010

Declaração Universal dos Direitos Linguísticos

Para quem ainda não conhece a Declaração Universal dos Direitos Linguísticos, fica aqui o link para a versão portuguesa original on-line no P.E.N. Clube Português (não dá para descarregar o texto – só para consultar). Se quiserem descarregar o texto completo, usem a miniatura abaixo – é uma edição em pdf da Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos (do Brasil) que mantém, contudo, a tradução original para português feita pelo P.E.N. Clube Português.

Porque somos professores de língua, este é um ‘clássico’ obrigatório. Não deixem de ler e de reflectir no significado e, sobretudo, nas implicações deste texto (a ser levado a sério pelos governos), seja em Portugal ou em Timor-Leste. E, já agora, qual o nosso papel na implementação destes direitos universais?




Bookmark and Share

domingo, 14 de março de 2010

Preservação de Subsistemas Gramaticais do Português em Timor-Leste Ocupado

Maria José Albarran de Carvalho

Envio artigo publicado na «Veritas», revista tri-semestral da UNTL, em 2005, no qual defendo após itinerário de dados linguísticos, que a juventude não está assim tão fora de subsistemas do português como afirma e se desencoraja, pois não há perda completa de contacto com o género-número, preposicionamento e acordo verbal como se diz. Trata-se de trabalho mais para docentes, poder-se-á planificar actividades em aula, a partir do nome de cada um, por exemplo, para demonstrar as evidências de que nele me ocupo, animando os mais vencidos pelas dificuldades - fi-lo numa palestra e o resultado foi óptimo.

“O presente estudo de itens gramaticais soltos mais não pretende ser que a mera enumeração de notas relativas a comprovada interiorização de subsistemas do português ao longo da ocupação indonésia. Tais apontamentos provam a persistência de contacto nuclear com esta língua, hoje co-oficial, em áreas identitárias do povo timorense numa história a longo prazo, o passado da colonização portuguesa, e a curto, com destaque particular para a sua manutenção mesmo durante os últimos 30 anos, pesem embora as duríssimas proibições finais das então forças dominadoras do anterior regime indonésio. Argumentos objectivos e prospectivos incidem também sobre um futuro próximo”.

Descarreguem o artigo completo aqui em baixo.




Bookmark and Share