Davi B. Albuquerque
Caros colegas,
o I SIELP (Simpósio Internacional de Ensino de Língua Portuguesa) a ser realizado nos dias 16 e 17 de Junho na UFU (Universidade Federal de Uberlãndia), Uberlãndia, Minas Gerais, Brasil, está com um grupo de trabalho intitulado `O ensino de língua portuguesa na Ásia`, que aceita submissão de resumo até 15 de março de 2011. Mais informações: http://www.ileel.ufu.br/sielp/inicio.html
Peço que por favor divulguem e espero a participação de todos através de comunicações.
Grato.
Em Timor, esta língua é perfumada como o sândalo (Felgueiras: 2001).
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
sábado, 15 de janeiro de 2011
A Experiência de um Aprendiz de Português como Segunda Língua em Ambiente de Imersão
Domingos dos Santos
Uma dissertação apresentada à Universidade de Brasília para a obtenção do Mestrado em Educação. Ficam aqui alguns excertos do resumo inicial e a versão integral da dissertação em pdf, para descarregar. Não deixem de dar uma vista de olhos a um trabalho valiosíssimo desde logo pela perspetiva privilegiada que o investigador tem sobre todo o processo de aprendizagem da língua portuguesa como língua segunda: ele é simultaneamente o “pesquisado”. É aliciante, sobretudo para quem ensina ou ensinou a aprendentes timorenses, a possibilidade de conhecer, na primeira pessoa e de modo cientificamente fundamentado, o que é, para um cidadão timorense, aprender a língua portuguesa.
“[…] Este estudo tem o objetivo de analisar e descrever o processo de desenvolvimento da competência comunicativa de um aprendiz, em língua portuguesa como Segunda Língua (L2) em ambiente de imersão. Para tanto, trabalhou-se com um estudante estrangeiro beneficiado pelo Programa de Cooperação entre o Brasil e o Timor-Leste (CBTL), estudante esse que vem a ser o próprio pesquisador. […] As informações foram construídas a partir de instrumentos como a observação/monitoração, de protocolos de leitura, de glossários, da produção textual e do diário reflexivo. […] A pesquisa evidenciou que o registro da reflexão por meio de diários reflexivos se mostrou um recurso extremamente válido para o aprendizado e a ampliação da competência comunicativa do pesquisado, pois lhe permitiu tomar consciência dos processos cognitivos envolvidos na ampliação de sua competência comunicativa. Além disso, ficou claro que a reflexão sistemática e pontual sobre os episódios interacionais, a partir da imersão, contribui para a ampliação da competência comunicativa, ampliação esta particularmente facilitada pela descrição desse processo, o que foi determinante para que o pesquisador/pesquisado lograsse êxito como aprendiz do português brasileiro. Verificou-se, ainda, que o conceito abstrato de imersão se materializa em um conjunto de circunstâncias de interação que são favorecedoras do processo de aquisição. Ou seja, a imersão deve ser vista, não como uma condição abstrata, mas como uma condição que se torna concreta em situações reais nas quais o aprendiz participa.”
Uma dissertação apresentada à Universidade de Brasília para a obtenção do Mestrado em Educação. Ficam aqui alguns excertos do resumo inicial e a versão integral da dissertação em pdf, para descarregar. Não deixem de dar uma vista de olhos a um trabalho valiosíssimo desde logo pela perspetiva privilegiada que o investigador tem sobre todo o processo de aprendizagem da língua portuguesa como língua segunda: ele é simultaneamente o “pesquisado”. É aliciante, sobretudo para quem ensina ou ensinou a aprendentes timorenses, a possibilidade de conhecer, na primeira pessoa e de modo cientificamente fundamentado, o que é, para um cidadão timorense, aprender a língua portuguesa.
“[…] Este estudo tem o objetivo de analisar e descrever o processo de desenvolvimento da competência comunicativa de um aprendiz, em língua portuguesa como Segunda Língua (L2) em ambiente de imersão. Para tanto, trabalhou-se com um estudante estrangeiro beneficiado pelo Programa de Cooperação entre o Brasil e o Timor-Leste (CBTL), estudante esse que vem a ser o próprio pesquisador. […] As informações foram construídas a partir de instrumentos como a observação/monitoração, de protocolos de leitura, de glossários, da produção textual e do diário reflexivo. […] A pesquisa evidenciou que o registro da reflexão por meio de diários reflexivos se mostrou um recurso extremamente válido para o aprendizado e a ampliação da competência comunicativa do pesquisado, pois lhe permitiu tomar consciência dos processos cognitivos envolvidos na ampliação de sua competência comunicativa. Além disso, ficou claro que a reflexão sistemática e pontual sobre os episódios interacionais, a partir da imersão, contribui para a ampliação da competência comunicativa, ampliação esta particularmente facilitada pela descrição desse processo, o que foi determinante para que o pesquisador/pesquisado lograsse êxito como aprendiz do português brasileiro. Verificou-se, ainda, que o conceito abstrato de imersão se materializa em um conjunto de circunstâncias de interação que são favorecedoras do processo de aquisição. Ou seja, a imersão deve ser vista, não como uma condição abstrata, mas como uma condição que se torna concreta em situações reais nas quais o aprendiz participa.”
Etiquetas:
aprendizagem de PL2,
imersão,
língua portuguesa,
textos teóricos
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