Maria José Albarran de Carvalho
Envio artigo publicado na «Veritas», revista tri-semestral da UNTL, em 2005, no qual defendo após itinerário de dados linguísticos, que a juventude não está assim tão fora de subsistemas do português como afirma e se desencoraja, pois não há perda completa de contacto com o género-número, preposicionamento e acordo verbal como se diz. Trata-se de trabalho mais para docentes, poder-se-á planificar actividades em aula, a partir do nome de cada um, por exemplo, para demonstrar as evidências de que nele me ocupo, animando os mais vencidos pelas dificuldades - fi-lo numa palestra e o resultado foi óptimo.
“O presente estudo de itens gramaticais soltos mais não pretende ser que a mera enumeração de notas relativas a comprovada interiorização de subsistemas do português ao longo da ocupação indonésia. Tais apontamentos provam a persistência de contacto nuclear com esta língua, hoje co-oficial, em áreas identitárias do povo timorense numa história a longo prazo, o passado da colonização portuguesa, e a curto, com destaque particular para a sua manutenção mesmo durante os últimos 30 anos, pesem embora as duríssimas proibições finais das então forças dominadoras do anterior regime indonésio. Argumentos objectivos e prospectivos incidem também sobre um futuro próximo”.
Descarreguem o artigo completo aqui em baixo.
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