Texto de Célia
Morgado Choupina e Isabel Ribeiro.
Resumo:
«O ensino da língua portuguesa em
Timor-Leste deve ter em consideração que o português (LP) é língua oficial, como
tal é a língua de escolarização e de acesso aos saberes. No entanto, ensinar a
LP, num território multilingue, é prover o falante da capacidade de usar a
língua de forma adequada às situações de comunicação em que se encontra, sendo
necessário levá-lo ao conhecimento do mundo e da realidade em que vive, mas
também dotá-lo de competência linguística. A metodologia utilizada, neste
contexto de ensino-aprendizagem, deve promover a criação de sequências didáticas
e de cenários pedagógicos que visem o trabalho integrado das várias
macrocompetências: ouvir, interagir e falar, ler e escrever. Considerando-se
que os aprendentes terão de construir o conhecimento da LNM (L2 em TL) sobre a
gramática da(s) sua(s) LM, devem privilegiar-se práticas pedagógicas que
desenvolvam a competência comunicativa, a qual envolve um vasto conjunto de
saberes. Deste conjunto, iremos refletir sobre a competência gramatical, evidenciando
algumas especificidades do Português por contraste com a língua tétum,
articulando a idade, o perfil e o nível de proficiência linguística dos
aprendentes. Neste sentido, as práticas de ensino da língua devem ser
abordagens comunicativas, baseadas numa gramática comunicativa que está na base
do conhecimento interiorizado de qualquer língua. Tendo por base estas
considerações, apresentar-se-á um percurso pedagógico- didático ilustrativo.»
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