segunda-feira, 18 de novembro de 2013

O Futuro da Língua Portuguesa em Timor-Leste.

Texto de Soraia Valy Lourenço.

Resumo:
«O Ensino do Português em Timor-Leste (TL) é ainda uma área pouco investigada e a generalidade da bibliografia existente sobre o tema remete, quase sempre, para duas perspetivas de estudo: uma histórica (passada) e outra futura. No que concerne à perspetiva histórica da presença da Língua Portuguesa (LP) em TL, não existem dúvidas pois faz parte de um passado documentado em testemunhos escritos, sendo inquestionáveis os laços históricos mantidos com o povo. Relativamente à perspetiva futura, os discursos são formulados na base da incerteza, da dúvida e do receio em manifestar uma opinião, pois reconhece-se que o futuro da LP no contexto de ensino timorense está dependente da conceção de uma adequada política linguística para TL. Em estudos atuais, questionam-se metodologias e propõem-se diferentes abordagens, baseadas em experiências ou nas mais recentes teorias acerca do ensino e aprendizagem de línguas, no sentido de apresentar soluções para a formação de novas gerações de falantes da LP em TL. No entanto, quem teve oportunidade de contactar localmente com diferentes práticas de ensino pode testemunhar que as especificidades do contexto de ensino timorense e os desafios enfrentados pela LP em TL legitimam as dúvidas que conduzem à interrogação: Que futuro tem a língua portuguesa em Timor-Leste? Uma resposta a esta questão passa forçosamente por uma análise atenta quer das opções pedagógicas que têm estado, na base da reintrodução / consolidação da LP em TL, quer do papel que a LP desempenha ou venha a desempenhar na sociedade timorense. Neste sentido, é fundamental ouvir os principais interessados - os timorenses - e reconhecer as especificidades do contexto linguístico, cultural e social de TL. A presença de TL na CPLP também condiciona as formas de perspetivar o ensino da língua portuguesa neste país, exigindo mudanças, tornando-o mais exigente e técnico, adaptando-o às necessidades específicas da sociedade timorense num universo intercultural.»

Pode ler e/ou descarregar o texto completo abaixo:


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1 comentário:

Professor Pedro A. C. Teixeira disse...

Caríssimos Timorenses.
Aqui no Brasil, o dia ainda não clareou, pelo nosso horário são 4H31min, apesar de termos quatro fusos devido ao descomunal tamanho do país, e mesmo dentro do nosso fuso que é o Oficial de Brasília, Capital Federal, é aqui neste fuso que o dia mais tarda a clarear e consequentemente é o que mais tarda a escurecer.
E dentro deste gigantismo falamos uma única língua, a LP, se bem que em cada um dos 26 Estados, há palavras muitas vezes desconhecidas em outra Unidades da Federação, mas com certeza é uma língua única e integrada que forma o Brasil. No meu estado, o Rio Grande do Sul, a Unidade mais Meridional do Brasil, o meu povo, conhecido como Gaúcho tem um jeito diferente de falar, usamos termos aqui que não são encontrados nos outros Estados integrantes desta Federação e muitas palavras surgiram aqui mesmo, outros provém do Charrua, língua dos antigos habitante pré-Colombianos, ou do castelhano, e fico pensando como vocês podem administrar tantas línguas, ao que me parece existentes em vosso país. Gostaria muito de um dia visita o Timo Leste, temos imenso carinho.
Uma outra curiosidade é que em meu estado, que é de tamanho médio dentro do contexto nacional, além do povo Gaúcho temo aqui outros povos, como os de origem alemã. italiana, polonesa, russa e outros. Mas todos falam o português.
Saúde e paz para o povo Timorense.